Hernâni Miranda, com uma proposta inspirada nas claraboias tradicionais da cidade do Porto, foi o grande vencedor do “Prémio Best Of”
Um setor vivo, com espírito de reinvenção, sem perder o cunho tradicional e a preparar-se para uma conjuntura mundial instável esteve na Portojóia – Feira Internacional de Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria.
Durante quatro dias, fabricantes, marcas, designers e retalhistas tiveram na maior feira nacional do setor um espaço privilegiado de networking e conhecimento das últimas tendências, preparando o futuro a médio prazo da fileira, mas também o futuro imediato, que passa pela época natalícia, altura do ano muito importante para a ourivesaria.
(IM)Pacto foi o desafio lançado nesta 34.ª edição, num compromisso entre tradição e contemporaneidade, com foco em temas que marcam a agenda, como a sustentabilidade ambiental, económica e social.
O certame teve um programa bastante eclético e iniciativas que passaram pela formação, novidades de design, posicionamento do setor, certificação e até questões de segurança.
“Há 34 anos que este setor confia na capacidade da Exponor de potenciar e dar visibilidade a uma atividade económica com um peso significativo na economia portuguesa”, considera Diogo Barbosa diretor-geral da Exponor.
A edição deste ano do Prémio Best Of, que elege o aluno revelação, privilegiou propostas que evocassem recordações. O júri, constituído por Lia Gonçalves, Sara Sousa Pinto e João Vilares distinguiu o trabalho de três alunos – Hernâni Costa Miranda, Pamela Sousa Storrodumof e Catarina Silva -, acabando por entregar o prémio principal a Hernâni Miranda, com uma proposta inspirada nas claraboias tradicionais da cidade do Porto. Foram recebidas mais de 20 propostas e os elementos do júri realçaram a crescente qualidade das peças que têm sido submetidas a concurso.
A 35.ª edição da Portojóia tem já encontro marcado com os profissionais de ourivesaria e joalharia para setembro do próximo ano. Como sempre, na Exponor.